17 de setembro de 2012

CSA já dispensou o equivalente a um time, onze jogadores até agora!.

Clube Azulino consegue verba da Liga do Nordeste que vai ajudar no pagamento do mês de Agosto.

Do elenco que participou da Série D 2012, o equivalente a um time ou a uma escalação – onze jogadores – já não faz mais parte do CSA. Além disso, um empréstimo já foi firmado: o do volante Jucemar Gaúcho, que agora vai defender o CRB pelos próximos três meses.

Alguns dos dispensados houve quem não teve chance no time, como foi o caso do volante Jota - um dos últimos a ser contratado. Outros tiveram participação destacada ao longo da temporada, como foi o caso do meia-atacante Washington.

A lista dos dispensados até o momento é a seguinte: Sinval, Jota, Guêba, Danilo Lopes, André Luiz, Celico, Washington, Warley, Safira, Paulinho Macaíba e Gustavo Carvalho. Este último passou a maior parte do tempo no departamento médico. Esta lista tende a aumentar até o final do dia porque também já estão acertando seus desligamentos os jogadores Adalberto, Rafael e Duda.

Clube recebe R$ 25 mil da Liga do Nordeste - Presente à reunião da Liga do Nordeste, realizada nesta quarta-feira, em Fortaleza-CE, ao lado de representantes dos 16 clubes que compõem a entidade, o presidente em exercício do CSA, Cícero Eugênio, volta a Maceió trazendo na bagagem R$ 25 mil, valor que o Azulão tem direito, como um dos fundadores da Liga do Nordeste.

E esse dinheiro, segundo o dirigente, já tem destino certo: “Vai ser para ajudar no pagamento da folha salarial de agosto”.

Como ainda segue fazendo os acordos com os atletas, após a eliminação no Brasileiro da Série D o CSA efetuou apenas 20% do pagamento de agosto e esses R$ 25 mil servirão para ajudar a concluir a folha.

Ainda de acordo com Eugênio, o Azulão recebeu R$ 25 mil, mas os clubes que vão disputar a competição em 2013 tiveram direito a uma quantia maior.

Dois dos reforços permanecem no clube.

O trabalho de rescisão de contratos dos jogadores que reforçaram o clube não só no Alagoano mas também na Série D 2012 continua. Porém, pelo menos dois dos reforços vão permanecer no clube, ao menos por enquanto.

É que como estão machucados, o clube é obrigado a ficar tratando de suas recuperações. Um deles é o lateral-esquerdo Fabiano, que não atuou mais desde quando sofreu uma forte pancada diante do Itabaiana, no interior sergipano. Com uma lesão na cartilagem do joelho direito, Fabiano vai ainda se submeter ao processo cirúrgico.

O outro é o meio-campista e também lateral Claudinho, que se lesionou no último jogo do CSA no Campeonato Alagoano. Também com problema no joelho, o atleta não joga desde então. O fisioterapeuta André Soares, um dos responsáveis pela recuperação dos jogadores lesionados do Azulão, disse que como o caso do Claudinho está mais adiantado, torce para que o jogador participe da pré-temporada para o Alagoano 2013 junto com o elenco principal.

Por outro lado, neste processo de enxugamento da folha, pois não há mais nenhuma atividade até o fim do ano, exceto o sub-15, no Campeonato do Sesi/TV Gazeta, o CSA está devolvendo os atacantes Wilson e Wagner ao Tombense (MG), clube que hoje detém 70% dos direitos econômicos destes jogadores.

CSA mantém só uma categoria em atividade até fim do ano.

Após participação nas duas primeiras etapas da Série D 2012, agora a única atividade do CSA, até o fim do ano, é a participação no Campeonato do Sesi/TV Gazeta com a equipe sub-15. Portanto, são cerca de três meses com o futebol profissional fechado, só reabrindo as portas no começo de dezembro para a pré-temporada visando o Campeonato Alagoano de 2013.

Sobre os jogadores que têm contrato até outubro, vão ser chamados para um acordo. E quem tem vínculo com o clube até o próximo ano, neste período de recesso vai receber apenas metade do salário. Segundo a diretoria, isso faz parte de um acordo prévio porque as cotas de patrocínio caem drasticamente a partir de agora. A diferença será paga quando o futebol profissional voltar às atividades.

Nesta participação no Campeonato Brasileiro, o CSA estava recebendo patrocínio mensal de R$ 267.500,00, repartidos da seguinte maneira: R$ 80 mil do Governo do Estado, R$ 28.500,00 do BMG, R$ 19 mil da Lojas Guido, R$ 15 mil da Camponesa, R$ 15 mil do Grupo Coringa, R$ 10 mil da Tchuk Jhones e R$ 100 mil da CBF. A folha do clube, incluindo comissão técnica e funcionários, é de R$ 250.300,00.

Permanece - O presidente do Conselho Deliberativo do clube, Rafael Tenório, que logo após o jogo deste domingo disse que estava renunciando ao cargo, voltou atrás de sua decisão e segue ajudando a direção executiva.

Para a temporada 2013, certos por enquanto o CSA só tem a participação no Campeonato Alagoano e na Copa do Brasil.

Título na base - Para compensar o gosto amargo pela eliminação no Campeonato Brasileiro, no sábado o time sub-20 sagrou-se campeão alagoano da categoria ao golear o arquiinimigo CRB - em pleno Severiano Gomes Filho - pelo placar de 3x0. No primeiro jogo das finais, no CT Gustavo Paiva, o Azulão havia perdido para o Galo praiano por 2x1. Daí, acabou ficando com o título no saldo de gols.

Fonte: Gazetaweb

9 de setembro de 2012

CSA não consegue furar retranca do Campinense e é eliminado do Brasileiro da Série D.

Azulão precisava de uma simples vitória, mas não passou do 0x0 no Estádio Rei Pelé.

O CSA decepcionou o grande público de 15.000 azulinos que compareceu ao Estádio Rei Pelé neste domingo (09), com a esperança de vê-lo passar à terceira fase da Série D e ficar mais perto da tão sonhada vaga para a Série C do Brasileirão do próximo ano. Precisava de uma simples vitória, mas não teve capacidade para furar a retranca do Campinense-PB e acabou ficando no empate de 0x0, sendo eliminado eliminado da competição.

A partida no Trapichão teve um público de 15.129 torcedores, com 12.090 pagantes, o que proporcionou ao time da casa uma renda de R$ 178.855,00.

O JOGO

O CSA partiu para cima, tentando abrir o marcador logo no início para reverter a desvantagem. E a primeira grande chance saiu aos seis minutos. Após cobrança de falta pela direita, o meia Ronaldo se esticou todo no segundo pau, mas não conseguiu finalizar na pequena área, com a defesa do Campinense afastando na hora ‘h’.

O time do Mutange dominava as ações. Com bom volume de jogo, concentrava as tentativas pela direita, no avanço de Leandrinho. Porém, o time da casa errava muitos passes, precipitando-se quando de frente para o gol. E quando a bola chegava, a dupla de ataque não encontrava espaço para a conclusão em gol – Macaíba, por exemplo, encerrou sua participação na Série D sem marcar um gol sequer.

Até que o Campinense, que se fechava bem – limitando-se à velocidade do contra-golpe –, chegou a gostar do jogo, criando boa chance já aos 20 minutos. O veterano atacante Warley recebeu pela esquerda e chutou de fora da área. A bola passou perto do travessão do goleiro Flávio, que viu a redonda sair à sua esquerda.

O time do técnico Freitas ainda criaria outra boa chance na primeira etapa, mas o CSA seguia superior, apesar de não acertar o último passe. E aos 42’ saiu a melhor oportunidade do Azulão. Após cruzamento da esquerda, o atacante Washington surgiu livre de marcação e cabeceou de peixinho, mas a bola passou raspando o poste direito de Pantera, saindo pela linha de fundo.

Insatisfeito, o técnico azulino Lorival Santos mexeu pela primeira vez aos sete minutos da segunda etapa, quando o lateral Leandrinho saiu para a entrada do volante Guêba. Um minuto depois, o CSA quase abriu o marcador. Após cobrança de escanteio pela direita, o zagueiro Leandro subiu mais alto que todo mundo e acertou o travessão, de cabeça.

O Azulão seguia dominando as ações, encurralando o time rubro-negro em seu campo de defesa. Aos 17’, Lorival decidiu colocar o atacante Jonatas no lugar do zagueiro Rafael Araújo, que jogou improvisado na lateral esquerda. Mas o CSA, cuja apreensão crescia com o passar do tempo, parecia estar diante de um paredão, já que a bola batia e voltava.

Já aos 24 minutos, o time da casa voltou a chegar bem, desta vez em lance de bola parada. O meia Ronaldo cobrou falta da direita e viu o goleiro Pantera se esticar todo para fazer a defesa com a ponta dos dedos, caindo no canto direito e espalmando para escanteio.

Dois minutos depois, o mesmo Ronaldo avançou pela esquerda e cruzou rasteiro. Paulinho Macaíba se enrolou com a bola no primeiro pau e acabou desarmado na hora 'h', para a revolta do torcedor azulino.

O time alagoano seguiu tentando até o minuto final, sem sucesso. Na última chance real de gol, já aos 34’, Ronaldo foi para nova cobrança de falta e voltou a dar trabalho a Pantera, que mais uma vez se destacou. O meia azulino chutou da direita, encobrindo a barreira e acertando o ângulo superior esquerdo do goleiro rubro-negro, que, no reflexo, pôs a bola para a linha de fundo.

O árbitro ainda deu quatro minutos de acréscimos, mas o CSA não conseguiu fazer o gol que o colocaria na terceiura fase da Série D. Encerrado o jogo, seus jogadores desceram para o vestiário sob vaias e protestos da torcida azulina, enquanto o atletas do Campinense destejavam em campo a classificação.

Fim de jogo: atletas azulinos descem para o vestiário, vaiados pela torcida.

Ficha técnica

Campeonato Brasileiro Série D 2012 – Oitavas de final (partida da volta)
Jogo: CSA 0 x 0 Campinense-PB
Local: Estádio Rei Pelé, Maceió-AL
Data: 09/09 (domingo)
Hora: 17h

Árbitro: Marielson Alves Silva (CBF-BA)
Auxiliar 1: Adailton José de Jesus Silva (CBF-BA)
Auxiliar 2: Elicarlos Franco de Oliveira (CBF-BA)

CSA:
1- Flávio
2- Leandrinho (15-Guêba, aos 8” do 2T)
3- Leandro
6- Adalberto
4- Rafael (18-Jonatas, aos 18” do 2T)
5- Levi
8- Jucemar (16-Robério, aos 31” do 2T)
11- Celico
10- Ronaldo
7- Washington
9- Paulinho Macaíba
Técnico: Lorival Santos

Banco CSA: 12-Anderson Paraíba, 13-Cleberson, 14-Sinval, 15-Guêba, 16-Robério, 17-Safira, 18-Jonatas.

Campinense:
1- Pantera
2- Ferreira
3- Breno
4- Ben-Hur
6- Renatinho Carioca
5- Charles Wagner
7- Anderson Paulista
8- Fernandes
10- Izaías (17-Nino Paraíba, aos 16” do 2T)
11- Potita (19-Anderson Oliveira., aos 17” do 2T)
9- Warley (18-Marabá, aos 31” do 2T)
Técnico: Freitas Nascimento

Banco Campinense: 12-Sérvulo, 14-Celso, 15-Madson, 16-Luciano Totó, 17-Nino Paraíba, 18-Marabá, 19-Anderson Oliveira.

Após eliminação, técnico azulino pede desculpas à torcida.

O clima no ambiente azulino, após a eliminação na Série D do Brasileiro, neste domingo (09), esquentou ainda no vestiário do Estádio Rei Pelé, onde o CSA não conseguiu sair de um empate sem gols contra o Campinense-PB, classificado para as quartas de final da competição. Isso porque, enquanto o técnico Lorival Santos pediu desculpas ao torcedor azulino, o dirigente Rafael Tenório disse que teria faltado hombridade aos jogadores e que não vai continuar à frente do Conselho Deliberativo.

O treinador, por sua vez, em breve coletiva à imprensa, não conseguia esconder a tristeza pela eliminação. Ele fez questão de parabenizar o profissionalismo de toda a comissão técnica e jogadores. “Peço desculpas à torcida azulina. Não faltou empenho. Porém, infelizmente, futebol é feito de resultado, não de intenção”, comentou Lorival.

Para o técnico do CSA – dono da segunda melhor campanha da competição na primeira fase –, não faltou empenho. “Falei para os jogadores no intervalo que ser campeão da Série D seria mais fácil do que conseguir o acesso. Não faltou nada. Buscamos, mas o resultado não veio. Obrigado e não mais tenho condições de falar”, emendou Lorival Santos.

Entre os jogadores, o sentimento também era de frustração. O zagueiro Cléberson foi um dos poucos que falaram à imprensa, repudiando a atitude do presidente licenciado do Conselho Deliberativo. “Agora é acertar as contas e ir para casa. No final, ainda nos decepcionamos com o caráter de alguém que acabou mostrando quem é”, alfinetou o jogador, que esteve entre os suplentes na partida deste domingo.

Já o goleiro e capitão Flávio, que abriu mão de parte do salário para motivar o grupo, saiu em defesa do time. “O mundo não acabou e o CSA tem todas as condições de se reeguer no próximo ano. Eu me propus a ajudar o time com a gratificação, no caso de classificação. Sei das condições de cada jogador. São homens de bem, capacitados, e ficamos tristes pelo que aconteceu. Tenho contrato com o CSA até o final do mês e pretendo cumpri-lo. E não sou perdedor, assim como este grupo”, desabafou.

Fontes: Gazetaweb e tudonahora

2 de setembro de 2012

CSA perde por 2x1 para Campinense no final da partida e é obrigado e vencer o jogo da volta. Torcida do CSA é recebida com pedras e fica revoltada com tratamento em Campina.

Azulão joga por vitória simples ou por diferença de dois gols no dia 9, Domingo, no Estádio Rei Pelé;

Neste Domingo, dia 09, O Trapichão será todo AZUL e BRANCO, e a Massa Fanática Azulina está toda convidada para tomar conta do Estádio Rei Pelé e ajudar o nosso CSA a passar desta importante fase, garantindo participação na próxima fase e continuando na briga pelo Título e pelo acesso a série C de 2013.

Torcida do CSA é recebida com pedras e quase fica sem ingressos. Torcedores azulinos informaram que foram recebidos com pedras na Paraíba. “O pessoal do Campinense tentou agredir os primeiros torcedores do CSA que chegaram em Campina Grande arremessando pedras, mesmo não sendo de organizadas. Ninguém se feriu, mas tivemos um susto grande”, afirmou Wood Rafael ao TNH, afirmando que chegou depois do acontecimento e ouviu os relatos.

Durante a semana, o CSA tentava garantir pelo menos 300 ingressos para esta partida, porém, não teve retorno. Em relado ao TNH, os torcedores azulinos disseram ainda que não havia ingressos à venda no Estádio Amigão. “Nós ameaçamos que iríamos ligar para o Procon, e depois disso apareceram alguns ingressos. Só que pelo menos metade dos azulinos não conseguiram garantir o seu”, disse ainda Wood Rafael.

Em novo contato minutos antes da partida, os azulinos informaram que os ingressos chegaram, mas não tinham de estudante à venda. Os azulinos conseguiram entrar e estavam em grande número, entre 400 e 500 pessoas.

No intervalo da partida, torcedores do Campinense arremessaram bombas na direção da torcida do CSA. Embora as explosões fossem fortes, não houve relatos de feridos.

Em 2011, pela Série C do Campeonato Brasileiro, torcedores do CRB e também do América-RN relataram os mesmos problemas nos jogos em Campina Grande, com a torcida do Campinense.

O Jogo na casa do adversário

O CSA perdeu sua invencibilidade na Série D ao ser derrotado por 2x1 para o Campinense neste sábado, no Estádio Ernani Sátiro, em Campina Grande-PB, em jogo que abriu o mata-mata entre os dois na luta por uma vaga para a terceira fase da competição, que vai decidir o dono de uma das vagas para a Série C do Brasileirão do próximo ano.

Com a vitória, o time paraibano garantiu a vantagem para o jogo da volta. Poderá empatar por qualquer placar para se classificar. O CSA ficará com a vaga se conseguir uma vitória simples (1x0). Se o representante alagoano vencer por 2x1, as duas equipes ficam iguais em tudo e decidirão a classificação através de cobranças de pênaltis. Se o Azulão ganhar o jogo, por exemplo, por 3x2, 4x3, 5x4..., a vaga ficará com o Campinense, pelo critério de gols marcados na casa do adversário. Ou seja, se não for pelo placar mínimo, o CSA precisará vencer por diferença de no mínimo dois gols.

A partida teve dois tempos distintos. No primeiro, sem conseguir acertar em campo e construindo poucas jogadas de ataque, o CSA foi envolvido pelo adversário, que abriu o placar. Na etapa final, o time comandado por Lorival Santos foi para cima, dominou a maior parte das ações e chegou ao empate, mas acabou sofrendo o gol da derrota praticamente no minuto final.

Considerado o setor mais sólido durante toda a primeira fase, a zaga do CSA começou o jogo cometendo falhas de marcação. E o Campinense se aproveitou disso para marcar o primeiro gol logo aos 12 minutos. Em cobrança de escanteio, a bola encontrou o atacante Warley na grande área. Livre de marcação, ele a mandou de cabeça para o fundo da meta de Flávio.

O CSA tentou a reação imediata e, três minutos depois, foi com perigo para o ataque. Ronaldo cruzou para Jônatas, que invadiu a grande área e finalizou para a linha de fundo, assustando ao goleiro Pantera.

Sentindo que a zaga azulina continuava sem acertar, principalmente pelo lado esquerdo, ocupada pelo improvisado Celico, o técnico Lorival Santos decidiu fazer a primeira alteração. Aos 18', retirou Jônatas, passou Celico para o meio, e deslocou Adalberto para a lateral, colocando então Cleberson no miôlo da zaga, ao lado de Leandro.

O CSA se estabilizou na retaguarda e passou a buscar mais frequentemente o ataque. Aos 21', Jucemar Gaúcho avançou e cruzou para a área do Campinense, mas nem Paulinho Macaíba e nem Safira alcançaram a bola, que se perdeu pela linha de fundo.

Com a vantagem no placar, o Campinense adotou uma postura de maior cautela em campo, mas sem deixar de manter a ofensiva, explorando principalmente as arrancadas de Fernandinho pela esquerda, infernizando a vida do lateral Leandrinho.

Aos 30', o zagueiro Leandro falhou no primeiro combate a Warley, mas em seguida se recuperou diante do atacante, evitando o segundo gol.

Perdendo o jogo, o time alagoano tentou de forma desordenada as jogadas de ataque. As jogadas não fluíam bem e nas poucas vezes em que chegou perto da meta de Pantera, o CSA finalizava mal.

E assim foi o clima até o final do primeiro tempo.

O Campinense voltou modificado para a etapa complementar. O atacante Eduardo Rato ficou no vestiário, entrando Rafael no seu lugar.

O CSA começou a segunda parte do jogo indo para cima do Campinense. E logo no primeiro lance, levou perigo para o adversário. Paulinho Macaíba finalizou, mas a bola saiu prensada pelo zagueiro Ben-Hur. No rebote, Jucemar Gaúcho, da meia-lua, soltou a bomba, mas ela se perdeu pela linha de fundo.

O CSA havia retornado sem novidades, porém, oito minutos depois de a bola rolar, Lorival queimou a segunda substituição, colocando Washington no posto de Safira e dando assim maior mobilidade ao meio de campo azulino.

Aos 10', a primeira grande oportunidade do CSA no segundo tempo: em cobrança de falta, Ronaldo chutou colocado e a bola ia entrando quando o goleiro Pantera deu um tapa, mandando-a para escanteio.

Aos 14', o Campinense também promoveu a segunda mudança, com a entrada de Isaías no posto de Adriano Felício.

Com a equipe alagoana melhor em campo, insistindo mais, o time paraibano procurou priorizar a marcação no campo de defesa e explorar os contragolpes.

Paulinho Macaíba não conseguia acertar no ataque, e o treinador Lorival Santos decidiu trocá-lo pelo jovem atacante Robério, aos 14 minutos.

Aos 26', o CSA tentou três vezes seguidas, mas não conseguiu colocar a bola no fundo da meta adversária. Primeiro foi com Ronaldo, depois com Jucemar Gaúcho e por último com Leandrinho.

O Campinense respondeu aos 30'. O armador Fernandes invadiu a área e ia ficando em boa situação para ampliar o placar, mas no último momento a defesa do CSA chegou e tocou para escanteio.

Na cobrança, a zaga azulina tirou da grande área. O CSA partiu então para o contragolpe e, de tanto insistir, acabou chegando ao gol de empate.

O meia Ronaldo chegou na entrada da área e sofreu falta. Washington ameaçou cobrar, mas foi o próprio Ronaldo que chegou para chutar a bola, colocando-a no ângulo direito de Pantera. O goleiro ainda tocou na bola, mas não evitou o gol azulino, para vibração do grande número de torcedores do CSA que compareceram ao Amigão.

O jogo ficou aberto na reta final, com os times se alternando nas idas ao ataque.

E nos últimos minutos, a euforia da torcida do CSA acabou se transformando em frustração, graças a nova falha da retaguarda maruja. Aos 44', o atacante Marabá, livre de marcação, não perdoou e colocou a bola no fundo da rede de Flávio, colocando o Campinense outra vez à frente no placar.

Aos 46', o CSA ainda teve boa chance de empatar novamente. Ronaldo foi para nova cobrança de falta na entrada da área, mas dessa vez mandou a bola, embora perto do ângulo de Pantera, para linha de fundo.

No final, a torcida do Campinense comemorou uma vitória difícil que dá ao time paraibano importante vantagem para o jogo da volta.

Ficha técnica
Campeonato Brasileiro Série D 2012 – Oitavas de final
Jogo: Campinense 2x1 CSA

Gols:
Campinense- Warley aos 12” do 1T e Marabá aos 44” do 2T
CSA- Ronaldo aos 33” do 2T

Local: Estádio Amigão, Campina Grande-PB
Data: 01/09 (sábado)
Hora: 16h

Árbitro: Emerson Luiz Sobral (CBF-PE)
Auxiliar 1: Jossemmar Diniz Moutinho (CBF-PE)
Auxiliar 2: Elan Vieira De Souza (CBF-PE)

Campinense:
1- Pantera
2- Ferreira
3- Breno
4- Ben-Hur
6- Renatinho Carioca
5- Charles Wagner
7- Anderson Paulista
8- Fernandes
10- Adriano Felício (16-Izaías, aos 12” do 2T)
11- Eduardo Rato (19-Rafael, no intervalo)
9- Warley (18-Marabá, aos 29” do 2T)
Técnico: Freitas Nascimento

Banco Campinense: 12-Sérvulo, 14-Celso, 15-Eduardo Recife, 16-Izaías, 17-Totó, 18-Marabá, 19-Rafael.

CSA:
1- Flávio
2- Leandrinho
3- Leandro
6- Adalberto
4- Celico
5- Levi
8- Jucemar
11- Jonatas (13-Cleberson, aos 18” do 1T)
10- Ronaldo
7- Safira (17-Washington, aos 8” do 2T)
9- Paulinho Macaíba (18-Robério, aos 22” do 2T)
Técnico: Lorival Santos

Banco CSA: 12-Beto, 13-Cleberson, 14-Sinval, 15-Guêba, 16-Rafael Araújo, 17-Washington, 18-Robério.

Técnico Lorival Santos lamenta falhas individuais e de posicionamento

Falhas individuais e de posicionamento levaram o CSA a ser derrotado pelo Campinense neste sábado à tarde, quando começou a segunda etapa da Série D 2012. Sem citar nomes, análise é do treinador Lorival Santos, ainda mais porque a derrota veio quando a partida já estava muito perto dos acréscimos.

- Tomamos um gol que ainda não havíamos sofrido sob o meu comando – disse Lorival se referindo ao primeiro tento do Campinense. “Começamos o jogo perdendo a segunda bola e na busca pelo jogo aéreo eles foram felizes. Porém, a partir da primeira alteração encaixamos a marcação”, acrescentou. A primeira substituição azulina foi Cleberson por Jônatas, reforçando a marcação e diminuindo o ímpeto do adversário.

O técnico azulino prosseguiu na sua análise ao afirmar que o CSA mandou no 2º tempo, buscou o empate e conseguiu, mas no fim foi castigado por uma falha da sua defesa, que estava com a bola dominada e permitiu que o Campinense a roubasse e fizesse o segundo gol já praticamente sem chance para o Azulão buscar novo empate, embora o meia Ronaldo criou mais uma boa oportunidade nos acréscimos.

Alterações fizeram Azulão crescer de produção, que merecia melhor sorte no jogo - As mudanças feitas por Lorival Santos no 2º tempo também deram resultado. A destacar a entrada do meia-atacante Washington, que de luto pela morte de seu pai havia sido liberado pela direção e comissão técnica marujas, mas na volta de Natal passou por Campina Grande (PB) e pediu para entrar na relação deste jogo, no que foi atendido e ficou na suplência porque praticamente não treinou durante a semana.

Ao sair de campo, o meia-atacante Washington dirigiu-se ao setor da arquibancada onde estava a torcida azulina e prometeu a classificação daqui a uma semana, em Maceió. Emocionado, Washington disse que estava cumprindo um pedido de seu pai pouco antes de falecer. “Ele disse que eu vá em frente nesta profissão que eu escolhi. Vou brigar por esta classificação também em memória a ele”.

Já o zagueiro Leandro lamentou o resultado: “Perdemos no vacilo nosso. Agora é nos aprimorarmos mais ainda nos treinamentos da próxima semana para darmos a classificação ao nosso torcedor”.

O CSA agora joga por vitória de 1x0 ou dois gols de diferença para prosseguir no Campeonato Brasileiro. Se devolver o placar desta tarde a partida vai ser decidida nos pênaltis. Qualquer outro resultado diferente destes a vaga fica com o Campinense.

Ingressos - CSA x Campinense

Desde a última quarta-feira (29), começaram as vendas dos ingressos para a partida de volta contra o Campinense, aqui em Maceió, Domingo, dia 9 de Setembro, dois dias após nosso aniversário de 99 anos.

Precisamos de pouco mais de cinco mil (5.000) ingressos de arquibancada alta vendidos para quitar os 35% restantes da folha, e proporcionar um ambiente extra-campo ainda mais tranquilo para nossos guerreiros e seus familiares, que como nós, torcem pelo sucesso do Azulão. Se conseguirmos ultrapassar essa barreira de 5.000 ingressos, que é muito pouco diante da força da nossa torcida, mais um obstáculo será vencido!

Como sempre, os pontos de vendas são: lojas Base Azul e Tchuk Jhones, restaurante Pimenta de Cheiro, lanchonete Superbit’s, sede da FAF e CT Gustavo Paiva (Mutange). Compre o seu, convoque amigos, familiares, unam todas as forças em prol do nosso CSA. O poder é nosso, e nós, azulinos de corpo, alma e coração, temos capacidade para superar as adversidades. Só depende de nós!

Todas as noites, a diretoria irá fazer um apanhado das vendas e divulgar nos veículos oficiais do clube. Acompanhe, e contribua para nosso sucesso!

Fontes: Gazetaweb, Asscom CSA e Tudo na hora.

A TORCIDA MAIS FANÁTICA DO NORDESTE DO BRASIL!

O show da torcida Azulina

O show da torcida Azulina
...o trapichão é nosso!