9 de setembro de 2012

CSA não consegue furar retranca do Campinense e é eliminado do Brasileiro da Série D.

Azulão precisava de uma simples vitória, mas não passou do 0x0 no Estádio Rei Pelé.

O CSA decepcionou o grande público de 15.000 azulinos que compareceu ao Estádio Rei Pelé neste domingo (09), com a esperança de vê-lo passar à terceira fase da Série D e ficar mais perto da tão sonhada vaga para a Série C do Brasileirão do próximo ano. Precisava de uma simples vitória, mas não teve capacidade para furar a retranca do Campinense-PB e acabou ficando no empate de 0x0, sendo eliminado eliminado da competição.

A partida no Trapichão teve um público de 15.129 torcedores, com 12.090 pagantes, o que proporcionou ao time da casa uma renda de R$ 178.855,00.

O JOGO

O CSA partiu para cima, tentando abrir o marcador logo no início para reverter a desvantagem. E a primeira grande chance saiu aos seis minutos. Após cobrança de falta pela direita, o meia Ronaldo se esticou todo no segundo pau, mas não conseguiu finalizar na pequena área, com a defesa do Campinense afastando na hora ‘h’.

O time do Mutange dominava as ações. Com bom volume de jogo, concentrava as tentativas pela direita, no avanço de Leandrinho. Porém, o time da casa errava muitos passes, precipitando-se quando de frente para o gol. E quando a bola chegava, a dupla de ataque não encontrava espaço para a conclusão em gol – Macaíba, por exemplo, encerrou sua participação na Série D sem marcar um gol sequer.

Até que o Campinense, que se fechava bem – limitando-se à velocidade do contra-golpe –, chegou a gostar do jogo, criando boa chance já aos 20 minutos. O veterano atacante Warley recebeu pela esquerda e chutou de fora da área. A bola passou perto do travessão do goleiro Flávio, que viu a redonda sair à sua esquerda.

O time do técnico Freitas ainda criaria outra boa chance na primeira etapa, mas o CSA seguia superior, apesar de não acertar o último passe. E aos 42’ saiu a melhor oportunidade do Azulão. Após cruzamento da esquerda, o atacante Washington surgiu livre de marcação e cabeceou de peixinho, mas a bola passou raspando o poste direito de Pantera, saindo pela linha de fundo.

Insatisfeito, o técnico azulino Lorival Santos mexeu pela primeira vez aos sete minutos da segunda etapa, quando o lateral Leandrinho saiu para a entrada do volante Guêba. Um minuto depois, o CSA quase abriu o marcador. Após cobrança de escanteio pela direita, o zagueiro Leandro subiu mais alto que todo mundo e acertou o travessão, de cabeça.

O Azulão seguia dominando as ações, encurralando o time rubro-negro em seu campo de defesa. Aos 17’, Lorival decidiu colocar o atacante Jonatas no lugar do zagueiro Rafael Araújo, que jogou improvisado na lateral esquerda. Mas o CSA, cuja apreensão crescia com o passar do tempo, parecia estar diante de um paredão, já que a bola batia e voltava.

Já aos 24 minutos, o time da casa voltou a chegar bem, desta vez em lance de bola parada. O meia Ronaldo cobrou falta da direita e viu o goleiro Pantera se esticar todo para fazer a defesa com a ponta dos dedos, caindo no canto direito e espalmando para escanteio.

Dois minutos depois, o mesmo Ronaldo avançou pela esquerda e cruzou rasteiro. Paulinho Macaíba se enrolou com a bola no primeiro pau e acabou desarmado na hora 'h', para a revolta do torcedor azulino.

O time alagoano seguiu tentando até o minuto final, sem sucesso. Na última chance real de gol, já aos 34’, Ronaldo foi para nova cobrança de falta e voltou a dar trabalho a Pantera, que mais uma vez se destacou. O meia azulino chutou da direita, encobrindo a barreira e acertando o ângulo superior esquerdo do goleiro rubro-negro, que, no reflexo, pôs a bola para a linha de fundo.

O árbitro ainda deu quatro minutos de acréscimos, mas o CSA não conseguiu fazer o gol que o colocaria na terceiura fase da Série D. Encerrado o jogo, seus jogadores desceram para o vestiário sob vaias e protestos da torcida azulina, enquanto o atletas do Campinense destejavam em campo a classificação.

Fim de jogo: atletas azulinos descem para o vestiário, vaiados pela torcida.

Ficha técnica

Campeonato Brasileiro Série D 2012 – Oitavas de final (partida da volta)
Jogo: CSA 0 x 0 Campinense-PB
Local: Estádio Rei Pelé, Maceió-AL
Data: 09/09 (domingo)
Hora: 17h

Árbitro: Marielson Alves Silva (CBF-BA)
Auxiliar 1: Adailton José de Jesus Silva (CBF-BA)
Auxiliar 2: Elicarlos Franco de Oliveira (CBF-BA)

CSA:
1- Flávio
2- Leandrinho (15-Guêba, aos 8” do 2T)
3- Leandro
6- Adalberto
4- Rafael (18-Jonatas, aos 18” do 2T)
5- Levi
8- Jucemar (16-Robério, aos 31” do 2T)
11- Celico
10- Ronaldo
7- Washington
9- Paulinho Macaíba
Técnico: Lorival Santos

Banco CSA: 12-Anderson Paraíba, 13-Cleberson, 14-Sinval, 15-Guêba, 16-Robério, 17-Safira, 18-Jonatas.

Campinense:
1- Pantera
2- Ferreira
3- Breno
4- Ben-Hur
6- Renatinho Carioca
5- Charles Wagner
7- Anderson Paulista
8- Fernandes
10- Izaías (17-Nino Paraíba, aos 16” do 2T)
11- Potita (19-Anderson Oliveira., aos 17” do 2T)
9- Warley (18-Marabá, aos 31” do 2T)
Técnico: Freitas Nascimento

Banco Campinense: 12-Sérvulo, 14-Celso, 15-Madson, 16-Luciano Totó, 17-Nino Paraíba, 18-Marabá, 19-Anderson Oliveira.

Após eliminação, técnico azulino pede desculpas à torcida.

O clima no ambiente azulino, após a eliminação na Série D do Brasileiro, neste domingo (09), esquentou ainda no vestiário do Estádio Rei Pelé, onde o CSA não conseguiu sair de um empate sem gols contra o Campinense-PB, classificado para as quartas de final da competição. Isso porque, enquanto o técnico Lorival Santos pediu desculpas ao torcedor azulino, o dirigente Rafael Tenório disse que teria faltado hombridade aos jogadores e que não vai continuar à frente do Conselho Deliberativo.

O treinador, por sua vez, em breve coletiva à imprensa, não conseguia esconder a tristeza pela eliminação. Ele fez questão de parabenizar o profissionalismo de toda a comissão técnica e jogadores. “Peço desculpas à torcida azulina. Não faltou empenho. Porém, infelizmente, futebol é feito de resultado, não de intenção”, comentou Lorival.

Para o técnico do CSA – dono da segunda melhor campanha da competição na primeira fase –, não faltou empenho. “Falei para os jogadores no intervalo que ser campeão da Série D seria mais fácil do que conseguir o acesso. Não faltou nada. Buscamos, mas o resultado não veio. Obrigado e não mais tenho condições de falar”, emendou Lorival Santos.

Entre os jogadores, o sentimento também era de frustração. O zagueiro Cléberson foi um dos poucos que falaram à imprensa, repudiando a atitude do presidente licenciado do Conselho Deliberativo. “Agora é acertar as contas e ir para casa. No final, ainda nos decepcionamos com o caráter de alguém que acabou mostrando quem é”, alfinetou o jogador, que esteve entre os suplentes na partida deste domingo.

Já o goleiro e capitão Flávio, que abriu mão de parte do salário para motivar o grupo, saiu em defesa do time. “O mundo não acabou e o CSA tem todas as condições de se reeguer no próximo ano. Eu me propus a ajudar o time com a gratificação, no caso de classificação. Sei das condições de cada jogador. São homens de bem, capacitados, e ficamos tristes pelo que aconteceu. Tenho contrato com o CSA até o final do mês e pretendo cumpri-lo. E não sou perdedor, assim como este grupo”, desabafou.

Fontes: Gazetaweb e tudonahora

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