24 de outubro de 2017

CSA inicia as contratações para 2018. Conheça as Metas, Reforços, Patrocínios e Estrutura do Azulão do Mutange para o próximo ano.

Renovações


Após o título brasileiro, o CSA começa a planejar a temporada 2018. Depois de ter confirmado a renovação da comissão técnica para a temporada, e a contratação do preparador de goleiro Gustavo Scalese, que integrou o staff de Ney da Matta na passagem pelo clube nesta temporada, o Azulão também projeta voos mais altos.

No início da tarde desta terça-feira, o clube anunciou a renovação de contrato com o treinador Flávio Araújo, após diretoria e técnico terem se reunido no período da manhã. Flávio chegou ao Mutange quando o Azulão já havia se classificado para a fase eliminatória do Campeonato Brasileiro da Série C. Substituto de Ney da Matta, ele comandou o CSA em seis partidas, obtendo quatro vitórias, um empate e somente uma derrota – contra o São Bento-SP, que acabou superado na série de cobranças de pênalti.

Chamado de “Rei do acesso”, Flávio Araújo também foi campeão brasileiro em 2012, só que pela Série D, quando comandava o Sampaio Corrêa. Na reunião desta manhã, Flávio Araújo apresentou um relatório à direção azulina. Agora, um dos pontos a ser definido é a data de início da pré-temporada, prevista para começar em 11 de dezembro.

Ainda na festa de confraternização azulina que ocorreu na noite desta segunda (23), o presidente Rafael Tenório confirmou que os detalhes para o próximo ano já estão em pauta. Desde novas contratações, passando pela troca no fornecedor de material esportivo, uma reforma estrutural no CT do Mutange, e as metas nas competições que o Azulão irá disputar em 2018.

Ainda esta semana, Raimundo Tavares – presidente do conselho deliberativo – irá a São Paulo para tratar de novos reforços. Segundo Tenório, a viagem deve durar aproximadamente dez dias, também tem como objetivo firmar parcerias com clubes paulistas, pensando em possíveis empréstimos de atletas.

“Raimundo vai a São Paulo conversar com dirigentes de Palmeiras, Santos, e outros clubes, pra ver o que pode sair disso. Normalmente estes times têm elencos vastos, e algumas boas peças ficam disponíveis para empréstimo. São parcerias que podem dar certo, quando firmadas de maneira saudável”, aponta.

Sobre as renovações do elenco que foi Campeão Brasileiro em 2017, o CSA está bem adiantado com alguns jogadores: Entre os principais alvos, estão o goleiro Mota, o zagueiro Jorge Fellipe e o meia Daniel Costa.

Material esportivo

Desde que anunciou o acordo com a Caixa Econômica Federal no início do mês, o CSA já dava indícios de que a parceria com a Numer, atual fornecedora de material esportivo, estava no fim. Isto porque a camisa levada a Brasília para as fotos com o presidente da CEF foi a marca feita para o torcedor, a Marujo. Já existem rumores que ainda esta semana o contrato com a Numer será rompido, uma vez que o CSA já tem engatilhado um acordo com uma fábrica, que irá confeccionar um material próprio para o clube. A marca, inclusive, já tem nome: Azulão.

Além de explorar os materiais oficiais de jogos, a nova parceira também irá colocar no mercado uma verdadeira grife azulina, com camisas de passeio, treino, linha casual entre outros produtos oficiais. O acordo deve ser firmado ainda no mês de outubro, e a apresentação é projetada para dezembro, já também com o novo patrocinador, a Caixa.

O presidente, porém, evitou confirmar o acerto, garantindo apenas que está negociando este novo cenário para a instituição.

“Vamos ter uma reunião com a nova empresa de fornecedor de material esportivo, definir detalhes para um acordo. Precisamos também alinhar pontos com a nossa atual fornecedora. O patrocínio master será o da Caixa, e a Camponesa (atual detentor do espaço nobre da camisa) também deve continuar", disse.

"Vamos sentar também com prefeitura e governo o quanto antes, para tentarmos evitar a burocracia. O quanto eles podem pagar, e de que forma isso pode ser pago, se mensalmente, ou de outra forma. Precisamos começar o ano com tudo definido, para evitarmos problemas”, completou Tenório.

Metas para 2018

Há nove anos sem conquistar o campeonato alagoano, Rafael Tenório reconhece: o principal objetivo do “primeiro quadrimestre” é o título alagoano. A última conquista foi em 2008, e na próxima temporada, a conta do jejum fecha em uma década. Entretanto, o time marujo tem outras competições em disputa. O Nordestão, onde o CSA terminou 2017 com uma campanha decepcionante, e a Copa do Brasil, também lembrada amargamente pelo torcedor nesta temporada.

A “cereja do bolo”, porém, está no que o presidente denominou de “segundo quadrimestre”: a Série B do Brasileiro. De volta a competição após 17 anos, Rafael Tenório reconheceu que é preciso estudar bem o campeonato, sobretudo no primeiro turno.

“Vamos focar no primeiro quadrimestre no Alagoano e no Nordestão, sem esquecer da Copa do Brasil. Queremos ir o mais longe possível na Copa do Nordeste, quem sabe uma final, mas o foco é o Alagoano. Terminado o quadrimestre, deveremos estar com o planejamento para a Série B todo pronto. Queremos no primeiro turno, estudar ao máximo a competição, para podermos entrar melhor entendidos no segundo turno, e desenvolver ao máximo o nosso rendimento na competição”, ponderou.

Estrutura


Ao contrário do que o torcedor cogitava, sobretudo nas redes sociais, Tenório garantiu que o futuro do CSA, pelo menos durante a gestão dele, é no Mutange. Inclusive, com ações pontuais a serem realizadas ainda em 2017, pensando na segundona do próximo ano.

A ideia é qualificar o CT, começando pela fachada, para que os atletas possam ficar concentrados para os jogos do Nacional. Além de abrigar melhor os setores administrativos, e o de imprensa.

“Já conversamos com conselheiro Lizando Rêgo, que é engenheiro (responsável pela obra da academia), e a minha filha, Bianca Tenório, que é arquiteta, para a construção de um prédio para 20 apartamentos no Mutange. Vamos viabilizar a planta baixa, porque já temos um lugar definido. Isso vai nos fazer economizar bastante com as despesas de concentração em hotéis. A ideia é começar a campanha para obter recursos ainda em dezembro, para que esteja pronta para a Série B".

"Além disso, queremos reformar a parte do refeitório, e construir o departamento administrativo em um primeiro andar, aproveitando a estrutura próxima a entrada do CT. Inclusive, precisamos também dar uma nova dinâmica a entrada do Mutange, deixa-la mais funcional e segura, e dar mais conforto a imprensa, em um espaço novo”, pontuou Rafael, que ainda lembrou de investimentos que serão feitos na base.

A ideia é dar mais subsídios para a categoria. Neste ponto, inclusive, o gestor deixa a entender um grande projeto, pensado para o torcedor no futuro.

“Vamos direcionar 10% para as divisões de base a partir do próximo ano, e profissionalizar esse setor. É preciso pensar em revelar novos atletas, para reforçar o elenco profissional, e até mesmo em uma futura venda. Esses são importantes recursos para serem pensados, pois podem ser revertidos no próprio clube pensando no futuro, como por exemplo, a construção de um estádio próprio”, concluiu.

As primeiras competições para o CSA em 2018 serão o Campeonato Alagoano, que já começa no dia 14 de janeiro, e a Copa do Nordeste, que também terá início em Janeiro, no dia 17.

Ranking Brasileiro

Apenas na Série C de 2017, o CSA ficou na terceira colocação tendo uma média de 8.660 torcedores indo aos seus jogos como mandante, num total de 12 partidas em Maceió. o Azulão do Mutange conseguiu levar um total de 103.925 torcedores ao Estádio Rei Pelé apenas no Brasileiro da Série C de 2017.

Nas arrecadações, o CSA também foi muito bem e teve os seguintes números:

Média de Renda Bruta por Jogo R$ 204.318,67
Total de Renda Bruta no Brasileiro/2017 R$ 2.451.824,00

Média de Renda Líquida por Jogo R$ 121.790,75
Total de Renda Líquida no Brasileiro/2017 R$ 1.461.489,01

O Centro Sportivo Alagoano encerrou a Série C do Campeonato Brasileiro da melhor maneira possível: com a taça de Campeão. Mas além do título inédito, o Azulão também mostrou força nas arquibancadas e obteve a terceira maior média de público entre os vinte clubes que disputaram a competição, atrás apenas de Fortaleza e Remo.

Ao todo, a média do time marujo foi de 10.396 torcedores presentes por partida.

Na decisão da final contra o Fortaleza, no último sábado, o borderô apontou um público pagante de 15.097 torcedores, para um público total de 17.809 presentes no Estádio Rei Pelé, onde apenas 94% do total de ingressos disponíveis foram vendidos, isso porque os demais 6% não foram adquiridos pela torcida do Fortaleza, já que tinham perdido a partida em casa por 2x1 no primeiro jogo da final.

A arrecadação bruta da finalíssima foi de R$ R$ 661.442,00. O clube marujo teve um lucro de R$ 453.576,24.

Recorde


O CSA também bateu o recorde de público da temporada em Alagoas. No jogo do acesso, com o Tombense, no último dia 25, 16.893 torcedores pagaram ingresso para assistir à classificação do Azulão para a Série B. O público total foi de 19.105. Já a renda bruta apontou R$ 509.626,00. Descontadas as despesas, o Azulão ficou com R$ 358.922,84 em renda líquida.

Mandou bem! Vamos a 2018 com União e Força.

Fontes: TNH1, Gazetaweb e Srgoool

Um comentário:

  1. O CSA voltou a ser Gigante. Obrigado à diretoria por ter resgatado o Maior Campeão, o Mais Querido e o Único Alagoano a ter um Título Brasileiro. Avante CSA!

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