27 de outubro de 2010

Lino: "Sou um homem feliz por conseguir outra conquista para o CSA".

Ele tem fama de mal-humorado e às vezes parece um tanto grosseiro. Mas é só a aparência, pois, na verdade, o técnico do CSA, Lino, é um cara humilde, boa-praça, como se diz na gíria, e que apesar do pulso firme, tem um enorme coração e uma enorme paixão pelo Azulão do Mutange, clube onde iniciou a carreira de jogador, ainda no infantil. E hoje é treinador. Além, é claro, de torcedor, como ele mesmo confessa.

Este ano, Lino conquistou o título de campeão alagoano da 2ª Divisão. E, mais do que isso, conseguiu retornar o Azulão à elite do futebol de Alagoas em 2011. E fez isso com uma bonita campanha, nesta temporada que, além da 2ª Divisão, disputou a Série D e ainda disputa o Campeonato do Nordeste.

Fazendo um rápido retrospecto, Lino comandou 30 jogos oficiais à frente do Azulão. Ao todo foram 19 vitórias, seis empates e cinco derrotas. O treinador iniciou o seu trabalho no comando técnico do time azulino no dia 6 de fevereiro deste ano, inicialmente para disputar o Campeonato Alagoano da 2ª Divisão, mas como ele costuma dizer, "Deus colocou no caminho do CSA mais duas competições: o Campeonato do Nordeste e a Série D do Campeonato Brasileiro".

Na tarde desta terça-feira (26), Lino falou, em entrevista no site oficial do clube www.centrosportivoalagoano.com.br, sobre as dificuldades encontradas, os momentos de alegria, a importância deste grupo e, principalmente, a sua paixão pelo CSA. Confira agora a entrevista com o treinador campeão alagoano da Segunda Divisão:

Ascom CSA – Como se sentiu o homem Lino após a conquista do acesso, o título, e ainda poder brigar pelo Campeonato do Nordeste?
Lino – Senti-me muito aliviado depois do acesso e do título conquistado. Foi como se tivesse nascido um filho para mim. Esperei muito por esse momento e me dediquei ao máximo para que as coisas dessem certo. Fui jogador do CSA, sou um eterno torcedor e hoje treinador, então foi a chamada placa 3 em 1. Senti a presença de Deus quando tudo acabou neste domingo (24) e conseguimos nosso objetivo. Hoje sou um homem feliz por conseguir mais uma conquista no CSA.

– Falando sobre o dia do acesso, percebi que quando acabou o jogo contra o São Domingos você desceu para o vestiário e não foi para o campo. Por quê?
- Naquele momento percebi a felicidade dos jogadores e que eles estavam se reunindo para orar. Foi então que preferi descer para o vestiário para deixá-los à vontade para comemorar essa importante conquista.

- No vestiário você orou?
– Sim, sim! Passei um tempo sozinho e orei bastante agradecendo a Deus aquela conquista. Foi um trabalho de um ano todo que se concretizou naquele momento. Fiquei muito feliz por mim, pelos jogadores e, principalmente, pelo CSA.

– Qual foi o momento da competição fora do campo, em que você percebeu que o CSA iria conquistar o título?
– Quando cheguei ao vestiário no domingo (vitória sobre o Sport) e senti muita vontade nos jogadores. Percebi que a nossa vitória estava dentro do vestiário, que aquela tarde seria nossa. Os jogadores estavam em um clima maravilhoso, cantando bastante entre eles, não para passar o nervosismo, mas cantando por alegria, por estarem vivendo aquele momento. Então, ali percebi que seríamos campeões.

– Como treinador, o que você acha que foi diferencial no seu trabalho com o grupo?
– Na verdade não fui comandante do CSA, fui amigo do CSA. Durante todo esse tempo nunca disse que seria daquele ou desse jeito, sempre quis fazer um trabalho em conjunto, queria apenas conduzir o grupo para mim, e não para fora do CSA. Acho que esse foi o grande diferencial. Trabalhamos sempre em conjunto. Na hora que tinha que cobrar, cobrava, mas tudo dentro dos seus limites e do meu limite como treinador.

– São 30 jogos este ano, com 19 vitórias, 6 empates e apenas 5 derrotas. Qual o caminho para se conseguir esses expressivos números?
– Primeiramente acreditar em Deus, e depois nos meus jogadores. Não é fácil você sair de Alagoas e ganhar tantos jogos fora de casa como nós conseguimos. Acho que a dedicação ao trabalho e sempre acreditar que as coisas podiam dar certo fizeram com que esses números se tornassem realidade.

– Antes do jogo de domingo, você concedeu uma entrevista ao repórter Warner Oliveira (Rádio Gazeta) onde disse que o treinador trabalha mesmo durante a semana, e que no dia do jogo é com os atletas, explique isso melhor.
– Durante a semana tentamos corrigir os erros que achamos necessários. Fazemos tudo aquilo que esperamos para que as coisas possam dar certo quando a bola rolar, pois durante o dia do jogo o que nos resta é passar apoio e mostrar que estamos ao lado dos atletas. Durante a partida não podemos paralisar para ajustar algo. Por isso disse aquilo na rádio.

– O CSA conquistou Alagoas, e até o fim do ano pode conquistar o Nordeste, o que diz ao torcedor do Azulão neste momento?
– Que sempre acredite que pode acontecer algo de bom. A torcida do CSA sempre foi muito fiel e este é o momento de ela nos apoiar. E sei que isso irá acontecer. Vamos trabalhar forte, física e tecnicamente, até o jogo contra o ABC-RN, para continuar dando passos em busca do título.

Jogos não oficiais

Lembrando que além desses jogos oficias, Lino comandou três partidas como técnico do Azulão no ano de 2009: um empate, por 1x1, contra o Igaci, em União dos Palmares; uma derrota para o Ipanema, por 1x0, em Santana do Ipanema; e uma vitória sobre o Coruripe, por 3x1, no Estádio Rei Pelé.

Nesta terça-feira, no final da tarde, Lino reuniu-se com o presidente azulino, Jorge VI, o vice de futebol, Cícero Eugênio, e o coordenador de futebol do Azulão, Otávio Quadros. A reunião foi bastante demorada, no Mutange. Na pauta, eles começaram a discutir o planejamento do clube para o Nordestão e para a temporada 2011. Na ocasião, Jorge VI disse que nenhum jogador campeão da 2ª Divisão está descartado e que a diretoria pode conversar com eles para continuarem ou voltarem ao clube

Fonte: ASCOM CSA e Futebol Alagoano

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