O presidente do CSA, Abel Duarte enviou ao fórum do futebolalagoano alguns esclarecimentos sobre a queda do time para a segunda divisão do campeonato estadual de 2009.
Na postagem completa logo abaixo, o presidente azulino cita as razões no qual não tomou nenhuma medida contra o jogador Júnior Amorim no "clássico do spray", na oportunidade o atacante azulino afirmou que não conhecia o presidente do clube e só tinha satisfações para dar as pessoas que o contrataram.
Prezados azulinos,
Como presidente, tenho a obrigação de me dirigir a torcida para repercutir o episódio da queda do clube para a 2ª divisão do alagoano.
Quero considerar os seguintes aspectos:
1) Desde o início de agosto assumi o clube quando ninguém se dispôs a assumir. Atravessei um longo deserto até o início (atrasado) do campeonato. Gastamos muito sem o time dar o primeiro chute na bola;
2) Trouxemos para dirigir o futebol, Manoel Nascimento, diretor de futebol campeão no ano anterior, com radical apoio da torcida, inclusive de muito membros desse fórum;
3) Enviamos através da associação de torcedores uma carta ao Cicero Cavalcante, convidando-o para gerir o futebol do clube no final de novembro. Ele veio quando quis. Nunca resistí a sua vinda, pois ele fora campeão no ano anterior e sua volta foi celebrada pela torcida, inclusive pela grande maioria dos participantes desse fórum;
4) Iniciamos o campeonato com 9 jogadores campeões no ano anterior, técnico campeão (Flávio Barros) e comissão técnica idem;
5) Provemos toda a estrutura necessária para o bom andamento do clube durante a competição;
6) Quando o time fracassou no 1º turno, mudamos a direção de futebol (colocamos o Luciano Lessa) e começamos a mudar o time (contratamos 5 novos jogadores e contrataríamos outros). Então o Cicero voltou, tirou o Luciano, chamou o Manoel de volta e o resto vocês sabem.
7) "Entregamos" o time a Junta Diretiva em 7º lugar, fora da zona de rebaixamento. O Time, apesar de todos os esforços do Raimundo e do Cícero, terminou em 9º lugar.
O meu silêncio no episódio Jr. Amorim não foi demonstração de fraqueza, muito pelo contrário. Registrei minha indignação e tolerei sua reação para não tumultuar mais o ambiente do clube. Era a crônica de uma morte anunciada. Seria um ato de heroísmo burro, botar moral e rescindir o contrato dele. Hoje muitos estariam me condenando porisso, diante do fracasso no campeonato.
Fiz o tempo todo o que a torcida pediu. Cicero e Manoel eram (são?) ídolos da torcida do CSA. Só que quando as coisas não dão certo, as pessoas ajem com a emoção e atiram pra todo lado.
Confesso a vocês que se tivesse que voltar atrás faria tudo de novo. Não tinha outra alternativa senão escolher no momento o que parecia melhor para o CSA. A grande maioria da torcida concordou comigo na época em que as decisões foram tomadas. Agora é caça as bruxas e nesse momento, toda a razão vai pelo ralo, predominando a emoção e a falta radical de memória.
Abraço.
Abel Duarte
Fonte: http://www.futebolalagoano.com/noticia-completa.php?id=12122
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